"O Barbeiro de Sevilha" é uma peça importante da história do Teatro escrita no período pré Revolução Francesa. É uma obra que apesar de tantas hesitações e obstáculos para ser estreada, acabou por sê-lo em 23 de Fevereiro de 1775.
Beaumarchais é filho de um relojoeiro, sobe na sociedade apesar de levar uma vida aventurosa de homem de várias profissões, demonstrando uma grande capacidade para intervir na vida pública. Viajou muito, foi processado judicialmente várias vezes. Foi negociante e também diplomata. Foi músico e revolucionou o Teatro do seu tempo. Foi adepto das Teorias de Diderot e Voltaire advogando um Teatro ao serviço da filosofia, moralizador, de forma a educar a sociedade do seu tempo, mostrando os seus defeitos através de novos conceitos cénicos e de comédia. Utiliza a sátira política e social usando uma linguagem que caracteriza a construção das personagens e simultaneamente, constrói a intriga, o encadeamento das estórias que originou a uma série de situações cómicas, que provocaram posteriormente a evolução do "vaudeville".
o tema de " O Barbeiro de Sevilha" é a estória de uma jovem, de nome Rosina, que quer a liberdade e o desejo de amar, mas está prisioneira de um velho, de nome Bártolo, que tem por ela um amor possessivo e paranóico criando na sua casa um verdadeiro "cárcere", pretendendo que o mesmo seja
impenetrável, sujeito à submissão de Rosina ao "direito do mais forte". Surge então outro jovem, o Conde de Almaviva, que será a chave para a libertação da rapariga das garras do velho ciumento patético.
Entretanto, temos um Fígaro preponderante e central nas decisões do desenvolvimento da intriga: inteligente, alegre, esperto e inveterado na sua filosofia, ele tem consciência da classe a que pertence, o que me parece ser já um sintoma duma era a nascer (Revolução Francesa). Fígaro não tem nada a perder, tem tudo a ganhar. Não recua quando é preciso ser audaz e atrevido. É um equilibrista, muito lúcido quando convive com os que serve. Gosta da vida e vive-a.
A peça termina com a certeza da juventude ter o direito à liberdade e ao amor.
Beaumarchais foi dos primeiros no Teatro, a ser eco do espírito da Revolução Francesa. A minha encenação segue as imagens teatrais tradicionais, desenvolvendo psicologicamente as personagens, os seus comportamentos face ao amor, à possesividade, à liberdade, à crítica, imprimindo um ritmo de representação adequado à comédia francesa do século XIX.
Com este espectáculo, o INTERVALO, procura levar a todos os cidadãos um contributo para a sua cultura geral, no momento em que nos preparamos para comemorar 38 anos.
Beaumarchais é filho de um relojoeiro, sobe na sociedade apesar de levar uma vida aventurosa de homem de várias profissões, demonstrando uma grande capacidade para intervir na vida pública. Viajou muito, foi processado judicialmente várias vezes. Foi negociante e também diplomata. Foi músico e revolucionou o Teatro do seu tempo. Foi adepto das Teorias de Diderot e Voltaire advogando um Teatro ao serviço da filosofia, moralizador, de forma a educar a sociedade do seu tempo, mostrando os seus defeitos através de novos conceitos cénicos e de comédia. Utiliza a sátira política e social usando uma linguagem que caracteriza a construção das personagens e simultaneamente, constrói a intriga, o encadeamento das estórias que originou a uma série de situações cómicas, que provocaram posteriormente a evolução do "vaudeville".
o tema de " O Barbeiro de Sevilha" é a estória de uma jovem, de nome Rosina, que quer a liberdade e o desejo de amar, mas está prisioneira de um velho, de nome Bártolo, que tem por ela um amor possessivo e paranóico criando na sua casa um verdadeiro "cárcere", pretendendo que o mesmo seja
impenetrável, sujeito à submissão de Rosina ao "direito do mais forte". Surge então outro jovem, o Conde de Almaviva, que será a chave para a libertação da rapariga das garras do velho ciumento patético.
Entretanto, temos um Fígaro preponderante e central nas decisões do desenvolvimento da intriga: inteligente, alegre, esperto e inveterado na sua filosofia, ele tem consciência da classe a que pertence, o que me parece ser já um sintoma duma era a nascer (Revolução Francesa). Fígaro não tem nada a perder, tem tudo a ganhar. Não recua quando é preciso ser audaz e atrevido. É um equilibrista, muito lúcido quando convive com os que serve. Gosta da vida e vive-a.
A peça termina com a certeza da juventude ter o direito à liberdade e ao amor.
Beaumarchais foi dos primeiros no Teatro, a ser eco do espírito da Revolução Francesa. A minha encenação segue as imagens teatrais tradicionais, desenvolvendo psicologicamente as personagens, os seus comportamentos face ao amor, à possesividade, à liberdade, à crítica, imprimindo um ritmo de representação adequado à comédia francesa do século XIX.
Com este espectáculo, o INTERVALO, procura levar a todos os cidadãos um contributo para a sua cultura geral, no momento em que nos preparamos para comemorar 38 anos.
Armando Caldas
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on 7 de março de 2007
at 3/07/2007
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